segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Revela-te


(“Por ser encantado, o amor revela-se” - Djavan)

Dediquei-me a um acróstico escrever,
Mas no dicionário, teu nome não encontrei.
Os livros antigos insistiam em esconder,
À ela em segredo, o que entre letras revelei.

As constelações se encheram de ciúmes,
Mesmo a lua, diante da beleza se escondeu.
Cantada em verso e prosa até os cumes,
ou num silencio de um vale, sentimento que nasceu.

Não haviam batizado uma estrela,
sequer homenageado uma flor.
Era nome tão intimo e belo, que revelaria o amor.

Nem nos sagrados textos estava,
Nem título dava a canção.
O nome misterioso estava gravado no coração.