Sabará de ébano e ouro,
princesinha da estrada real.
Da índia kaxixó e do mouro,
e do emboaba de Portugal.
Velhas de muitas histórias,
Berço da negra mais bela.
Rainha do Ndongo e Matamba,
sesmaria da nobre donzela.
As ladeiras te elevam aos céus,
onde a roça grande acaba.
Carmo e Conceição e seus véus.
Olhos negros de jabuticaba,
Candura e força em uma só,
Que te guarde a Senhora do Ó!
Inconfidência (in-con-fi-dên-cia) s. f. - Falta de fé ou de fidelidade para com alguém, especialmente para com o Estado ou o soberano; - Infidelidade, revelação do segredo confiado Subversivo (sub-ver-si-vo) adj. - Próprio para subverter, para solapar o estado de coisas estabelecido: propósitos subversivos. "Ah, Minas Gerais: de onde vem essa rua permanente, clandestina, diária, camuflada, subversiva inconfidência"? (Poema "Por que sonhas, Minas" de Roberto Drummond)

terça-feira, 15 de março de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Com licença (poética)
Desço do ônibus na capital,
e nada me convida a sentar e
tomar um café com queijo minas
e goiabada cascão.
Em um não-lugar,
peixes do Apocalypse
sobrevoam à nado minha cabeça.
Amazonas guerreiam na Guaicurus.
Tudo cheira jasmim e gás lacrimogêneo.
Daqui há algum tempo terei trinta,
e de belo, não sobrou nem o
horizonte.
Chovem viadutos.
'Na cidade de Jeca Tatu que torce
pro Rogério Ceni'.
e nada me convida a sentar e
tomar um café com queijo minas
e goiabada cascão.
Em um não-lugar,
peixes do Apocalypse
sobrevoam à nado minha cabeça.
Amazonas guerreiam na Guaicurus.
Tudo cheira jasmim e gás lacrimogêneo.
Daqui há algum tempo terei trinta,
e de belo, não sobrou nem o
horizonte.
Chovem viadutos.
'Na cidade de Jeca Tatu que torce
pro Rogério Ceni'.
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